
A mulher de Ló vivia numa cidade corrompida – na verdade, era tão corrompida que os estrangeiros que se arriscavam a viajar por aquelas redondezas enfrentavam o perigo de serem estuprados. Quando Deus já não pôde suportar a impiedade daquele lugar, enviou seus anjos, na forma de homens, para a casa de Ló, a fim de avisá-lo de que estava para destruir aquela cidade. Deus ama o pecador, mas abomina o pecado. Crendo nos anjos, Ló correu para falar com seus genros e filhas sobre o que Deus faria com a cidade. Mas eles acharam que Ló estava brincando, e não fizeram nada. Semelhantemente, ocorreu com Noé, que foi considerado “louco” por construir uma arca, obedecendo a ordem de Deus, tendo em vista a chegada do dilúvio. Até mesmo Ló, sua esposa e as duas filhas hesitaram. Então, os anjos tiveram de agarrá-los pela mão e levá-los para fora da cidade, ordenando para que não olhassem para trás. (Gênesis 19:17)
Por que os anjos disseram isso? Seria um teste de obediência? Seria um ato simbólico de deixar para trás o mal e olhar para frente, em direção às promessas e à provisão de Deus para eles, os únicos habitantes salvos daquela cidade corrompida? Não sabemos. Todavia, a mulher de Ló não passou no teste. Ela deve ter pensado: “Passei tantos anos construindo uma casa e agora tudo vai ser destruído? Não acredito! O que será de minhas jóias, minhas roupas, minhas panelas, meus animais domésticos? Como vou deixá-los para trás?” Mesmo diante do perigo iminente, da vida colocada em risco, ela fez a escolha errada. Olhou, não para o que estava ganhando – a própria vida, mas para o que estava perdendo. Como resultado – “olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal” Hoje, Deus fala: “Esqueça das coisas que para trás ficaram e avance para as que estão a sua frente”, pois só assim poderei trazer coisas novas para a sua vida”.
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